Data Representação de um calendário 02/07/2018

Intercâmbio na Nova Zelândia: primeiras impressões

Letícia conta suas primeiras impressões

A Letícia é cliente da Intercultural de Londrina e foi estudar General English na NZLC de Auckland na Nova Zelândia, seu namorado Guilherme também embarcou nessa aventura e está fazendo o preparatório do IELTS.

Veja como foram os primeiros meses deles lá:

“Estamos no meio da jornada de um intercâmbio de 6 meses na Nova Zelândia, e já temos  algumas impressões sobre essa interessante experiência. Moramos em Auckland, a maior cidade deste pequeno país e assim como qualquer cidade grande, possui trânsito, moradores de rua, barulho de carros e buzinas, ruas cheias de gente do mundo todo.

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Há quem diga que morar em Auckland não é morar na Nova Zelândia. Orientais, Indianos e Sul Americanos estão por toda a parte, e isso é super interessante porque você conhece um pedacinho de cada cultura em um só lugar. Mas querendo ficar mais próximo dos Kiwis, como são chamados os neozelandeses, talvez seja preciso morar em uma house family, ou viajar visitando cidades menores.

Dentre os pontos negativos está o custo de vida. Infelizmente aqui a vida é cara, Auckland é famosa por ser uma cidade “expensive”. Tudo é caro aqui, desde a gostosa batata doce, que chega a 8 NZD/Kg até o chopp, que custa em média de 10 a 14 NZD.

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Acho que uma das frases que nunca falei aqui foi “nossa, que barato!”. A enorme vantagem é que você não precisa sempre de dinheiro para se divertir, são muitas opções de lugares lindos ao ar livre, como um mar imenso e maravilhosos pores do sol, além de museus e festivais totalmente free. Basta o dia amanhecer bonito e os parques (sempre super limpos e bem cuidados) ficam repletos de gente deitada na grama, lendo ou brincando com os filhos e os cães.

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Os neozelandeses são famosos por entenderem que a vida vai muito além de trabalhar. Não é à toa que aqui a maioria das lojas fecha as 5 da tarde, sem shoppings abertos até tarde da noite, mas é possível encontrar um supermercado, além do Cassino na Sky Tower, que funcionam 24 horas!

Em relação ao transporte público, não utilizo com frequência, mas como estudante tenho um cartão de desconto e com exceção dos japoneses, que reclamam da falta de pontualidade do serviço, quem usa trens e ônibus em geral não tem reclamações.

Comprar um carro aqui não é tão caro, mas eu trouxe comigo minha bicicleta, numa cidade cheia de ciclovias e respeito aos ciclistas como Auckland, ela tem sido literalmente uma “mão na roda!”.

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Viemos curtir o inverno aqui, mas apesar de realmente estar fazendo frio, Auckland é famosa por ter as quatro estações do ano no mesmo dia. Não se engane, se você acordou com uma ensolarada manhã de inverno, nesse mesmo dia certamente vai chover forte, fazer sol de novo, ventar muito frio, chover fino e fazer sol ao mesmo tempo, até o final do dia você vai ter colocado e tirado seu casaco umas muitas vezes.

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Pegamos um pouco do verão, que é lindo, mas o sol chega a machucar de tão forte, então filtro solar é artigo de primeira necessidade, assim como sapatos impermeáveis e uma boa capa de chuva! Mas ao contrário das cidades localizadas na Ilha Sul, Auckland não tem neve e dizem que é improvável fazer temperaturas abaixo de zero, mas eu realmente acredito que tudo é possível se tratando de meteorologia!

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Para estudantes, a Nova Zelândia possui mais uma vantagem, a possibilidade de trabalhar, 20 horas semanais enquanto você faz um curso de inglês integral.

Mas não é tão fácil arrumar um emprego aqui, apesar das muitas vagas disponíveis na área que eles chamam hospitality, a maioria exige experiência e ótimo nível de inglês. Um curso de barman e um nível de inglês intermediário ou maior, podem aumentar suas chances! Trabalhar na sua própria área de atuação é possível, mas é preciso pesquisar antes e as possibilidades dependem de cada área!

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Enfim, morar do outro do lado do mundo tem sido uma aventura interessante. Fazer amigos dos mais variados países, entendendo que sorrisos e carinho são uma linguagem universal! O bonito respeito e valorização da cultura Maori, a tolerância pacífica entre as mais variadas culturas, o respeito aos espaços públicos e ao meio ambiente, tem enchido nossos olhos de esperança e nos prova que tudo isso é possível!

É preciso coragem, desprendimento e planejamento, mas cada um sabe quanto vale o seu sonho. E se me perguntarem se valeu a pena, já digo de antemão, repetindo Fernando Pessoa, que “Tudo vale a pena se a alma não é pequena!”

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