Data Representação de um calendário 30/08/2016

Parte 2 – Work Experience USA

Se você já estava ansioso aguardando o próximo depoimento da Stephanie, prepare-se! É nesse post que começam os desafios.

Agora que você já garantiu a vaga tão sonhada, chegou a hora de buscar um lugar seguro para ficar durante o tempo em que vai morar nos Estados Unidos.

Alguns empregadores oferecem acomodação nas próprias instalações, mas se você quer viver como um local e sentir de perto a cultura americana, busque uma acomodação por conta própria. Muitos jovens fazem isso.

Hoje em dia com as redes sociais, isso se tornou muito mais fácil. Rápido você encontra grupos no facebook que vão para a mesma cidade que você ou encontra alguém que já foi e pode te passar diversos contatos.  São muitas as possibilidades, eu mesma na primeira vez que fiz optei por ficar em um Hotel (hoje já existe até o Couch Surfing que pode ser muito útil) e depois encontrei a casa que morei os 3 meses. 

Meu primeiro Work Experience USA foi para Lake Tahoe – Northstar. Fica em North Lake Tahoe e para os que conhecem, fica próximo a Squaw Valley. Como nenhum Intercâmbio é um mar de rosas, vou contar como ele começou com o pé esquerdo. Antes de ir para o meu destino de trabalho, passei alguns dias com uma amiga em Nova York. Eu, com o meu mochilão (minha mãe me preparou, fui com 12kg)  e minha amiga Lu com 2 malas enormes.

time square

Adivinha? Carregamos aquelas malas por todos os metrôs de NYC. Fica a dica, você estudante, sem dinheiro: vai de mochilão. Malas muito grandes e ainda mais no frio com aqueles casacos que tiram a sua coordenação, luvas que fazem as suas mãos serem inúteis e cachecóis que não param nunca no pescoço. NYC foi ótimo, porém fui pra lá achando que estava chegando em Mogi das Cruzes. Após o 1º perrengue, cheguei em Salt Lake City e fui logo fazer o meu Social Security (tipo CPF americano, é obrigatório para quem vai trabalhar). Após o Social fui ao Hotel que eu havia contratado por 10 dias, pois nesses 10 dias eu iria procurar a casa e as pessoas que eu iria morar. Fiquei feliz, pois havia outros “perdidos” por lá e a sintonia entre os brasileiros começou.

estatua da liberdade

Já nos primeiros dias a mudança de clima me pegou. Fiquei doente logo de cara, meu aniversário era no dia seguinte e eu estava fanha, com dor de ouvido, febre e sozinha em um país em que eu nunca havia estado e com um idioma diferente do meu. Foi difícil!

Mas depois de um início com tantos desafios, conheci pessoas que foram fundamentais para que a minha história começasse a mudar. Uma delas foi o Caio, um brasileiro intercambista que conheci em um supermercado e me ajudou com as compras e os medicamentos.

No mesmo dia, doente e sozinha, resolvi garantir o jantar em um território conhecido, fui a um restaurante do Subway e lá conheci três garotas, que mudaram o rumo do meu Intercâmbio e da minha vida.

Resumindo: meu aniversário era no dia seguinte e passei com elas e mais um amigo. Brindamos na varanda do Hotel que elas estavam, encontramos uma casa e moramos juntas o intercâmbio todo. Nos tornamos melhores amigas e nos divertimos como ninguém.

Após as emoções iniciais, vamos acompanhar no próximo post como era o trabalho da Stephanie e como ela se divertiu praticando ski e snowboard.

Quer saber tudo o que aconteceu desde o início, clique aqui para acompanhar a primeira parte do depoimento.